12.13.2011

Budapeste!

Extremamente cansativa a viagem a Budapeste. Peguei o voô de Málaga para Madrid as 7h da manhã, mas meu voô para budapeste era só as 14h, logo foram longas horas no aeroporto. Sem contar a velhinha mal humorada do aeroporto de Málaga. Mas enfim, Budapeste!
Chegando no aeroporto, já foi aquele coisa de pegar mala, trocar dinheiro e talz. Um coisa que eu já havia sido avisada era sobre os taxistas meio picaretas de lá. Mas antes de desembarcar você pode contratar um serviço de minivans, sai mais em conta pq eles juntam várias pessoas que vão para a mesma região. Só nessa devo ter economizado uma graninha.
Cheguei no hotel, era bem bacana, o pessoal super atencioso. Foi subir pro quarto, tomar aquele banho e morrer na cama até o dia seguinte que eu tinha um tour cedinho.


Tour cedinho, acordei, tomei café da manhã e tomei um café que deve ter o mesmo gosto que meias usadas, aaarggh! E lá fui eu pegar metrô... já me perdi aí, pedi informação pra um moço lindo que me levou pessoalmente até a estação, rs. Comprei o bilhete e fui. Em Budapeste não existem catracas, existem pessoas que conferem seu bilhete antes de entrar, mas eu não sabia q conferiam na hora de sair também, sorte que guardo tudo quanto é papel... rs. Saí e do metrô e fui procurar o lugar que deveria encontrar o guia.

Gente, Budapeste é grande bagarai! Me perdi! E o pior, perdi o tour! A minha sorte foi já ter separado algumas coisas que eu queria ver. Olhei o mapa e parecia pertinho, ieeeiii! Mas, né? Já falei Budapeste é grande! 


Lá fui eu em direção a praça dos Heróis, praça onde estão as estatúas de reis e outras pessoas importantes para a história do país, incluindo o rei que virou santo também, São Estevão! Era só seguir pela rua principal da área turistica, mas ela tem 3km!!! E estava 1ºC com mto vento!
Daí eu sou muito gênia e pensei, "bom, já to na praça dos heróis, não me custa dar uma volta no parque" Daí foi, parque, castelo, casa de banho. Budapeste é conhecida como capital thermal da Europa. A água é sempre quente. Nessa casa de banho que eu fui, são 3 piscinas externas e mais de 15 internas. Sem contar toda área de tratamentos terapêuticos e fisioterápicos. Só não deu tempo de ir pra ficar lá. Quando eu perguntei se as pessoas não morriam de frio quando saem das piscinas externas as moça me responde: "não, não passam frio, o chão é aquecido." Oi?


Peguei o mapa novamente e pensei comigo, ah dá pra ir a pé até o hotel, não tá tão longe... Budapeste é grande... resultado do primeiro dia: andei por 7h30 a 1ºC! Pq eu sou esperta bagarai! Sem contar q me perdi e uma hora eu tenho quase certeza q tava sendo seguida e saí correndo! Loka da motoka em Budapeste! = )


Dia 2!!!
Budapeste é formado pela união de duas cidades: Buda e Peste. O primeiro dia fiquei do lado Peste, logo dia 2 foi o dia de conhecer Buda!
Dessa vez não perdi o tour que tinha!!!! A guia, Petra, foi uma fofa e como parceira do walking tour conheci a Letizia, uma italiana fofa que estava fazendo exatamente o mesmo roteiro que eu mas com um dia de diferença. Fizemos um pouco do lado Peste no walking tour, acabei vendo novamente algumas coisas que já tinha visto, mas quando você tem alguém contando detalhes sobre cada lugar é bem diferente. Depois disso foi hora de atravessar a ponte e ir para o lado Buda, onde está o castelo.
Imagem do parlamento de Budapeste

Uma curiosidade sobre o castelo de Buda e também um outro que visitei é que eles foram construídos e nunca ninguém morou neles... logo já fui dar uma de econômica e vi só por fora o castelo.
Depois de me despedir da guia passei o restante do dia com a Letizia, almoçamos um Goulash sensacional e nos esbaldamos comendo doce na feira de natal.
Resumidamente Budapeste foi isso, próxima parada Viena!

Letizia Bela!

12.11.2011

Almería, família, emoção e Málaga tb...


Um dos destinos mais esperados da minha viagem a Espanha, o motivo é bem simples, foi de Almería que veio toda minha famíla. Cheguei a noite a cidade e fui direto para o hotel que era perto da estação, em Almería saiu mais em conta ficar em um hotel do que o hostel. Dia seguinte, lá fui eu para a estação pegar o ônibus que ia ao pueblo de Abla, de onde realmente veio a família. Minha prima tinha pedido para ligar quando chegasse, mas quis fazer surpresa. Já no caminho, como também no caminho de Sevilla a Almería, os olhos cheios d’água. Não dá para descrever a emoção de visitar o lugar onde estão suas raízes. Mesmo escrevendo agora, os olhos se enchem de lágrimas mais uma vez.


Desci do ônibus e comecei a andar, parei para pedir informação, estava no caminho certo. Passei a praça, a prefeitura e a igreja, e logo ali, a minha direita estava a porta com o letreiro em cima “Comestibles Tere Casco”, sabia que tinha chegado. Entrei na loja, e de cara já sabia que aquela senhora no balcão era minha prima. Disse bom dia e esperei ela atender as pessoas. Daí ela virou para mim e disse “posso ajudar?” eu perguntei se ela era a Tere, ela disse sim e eu só tive fôlego pra dizer “sou sua prima”... e veio aquele abraço que estava separado por um oceano inteiro e por anos de cartas e telefonemas... Lágrimas, lágrimas e lágrimas... afinal a família Herrerias é turrona, mas chorona também.


Tere saiu para fazer uma entrega e eu fiquei esperando na mercearia, daí entrou uma senhora. Que perguntou se eu queria algo, eu disse que não, que estava esperando a Tere voltar e que era prima dela do Brasil. Daí ela perguntou se eu era Herrerias e eu disse que sim... daí ela disse, então também sou sua prima!!!! E lá foram mais lágrimas.
Almocei com a prima Tere e o primo Juan, muita conversa, muita emoção e mesa farta. Depois fomos visitar mais dois primos que vivem ali. A família toda morava na mesma rua, imaginei meu avô quando criança correndo por ali... visitei o primo (mais choro) e a casa onde nasceu o Vô Angelo, esse vô que eu não conheci mas que sempre foi muito especial para mim.

 
Saí de Abla com o coração doído. Foi injusto comigo e com a família não ter me programado para passar um fim de semana inteiro. Sexta feira, dia de conhecer a MariTere, filha da Tere. Combinamos na noite anterior por telefone que eu iria lá para almoçar com ela.
Achei a casa dela super fácil e lógico mais lágrimas, rs. O marido dela tinha deixado um almocinho já quase pronto, ela fez um tipo de strognoff com bisteca, tava sensa. Sem contar a salada temperada com mel e o chorizo e queijo curado que comemos antes. Ela também fez um queijo grelhado com geléia que dá água na boca só de lembrar.  Passei a tarde com ela e com os filhos, dois meninos lindos, depois chegou o marido dela e a prima Paquita me ligou perguntando se eu não ia para a casa dela. A MariTere super fofa me levou até lá e aproveitou também para fazer uma visita.
Prima Paquita, doidinha, e fofa demais. Cheguei e tinha uma bela mesa de café da tarde posta. Bolos, biscoitos, chás, uma delícia. Conheci mais alguma primas inclusive a neta da Paquita cuja mãe é brasileira.


Sábado, dia de visitar o lado Serrano da família, para quem não sabe é a família da minha avó paterna. Temos dois primos, a Rosalía e seu irmão Pepe. Estava um pouco receosa quanto a essa visita, pois a prima parecia um pouco “ríspida” no telefone.  Foi só impressão, fui extremamente bem recebida, a casa deles era perto do meu hotel e deu para ir a pé. Quando cheguei ela estava me esperando já na porta. Conversamos muito, ela perguntou de todos no Brasil, falamos muito do Tio Manuel que foi quem voltou primeiro a Espanha para procurar a família. Ela preparou um MEGA almoço. A Espanha tem muito de primeiro e segundo prato. Ela fez tortilla, carne de porco refogada, salada com direito a maçã e romã, sopa, camarões e serviu um vinho maravilhoso. Passei a tarde com eles e quando deu a hora voltei para o hotel para pegar a mala e partir para Málaga, meu último destino na Espanha.


Vou falar de Málaga nesse mesmo post. Tive um pouco de azar pois em Málaga foi onde encontrei a pior chuva!!!!! Cheguei lá na noite de sábado, descansei e no domingo cedo estava pronta para conhecer a cidade...
Saí com meu guarda chuva e com meu all star (péssima idéia). Fui andando pela avenida da praia, e vento absurdo e uma garoa chatinha!!!! Fui primeiro na Catedral, como todas as catedrais da Espanha, essa também era linda com muitos detalhes a serem observados, mas fotos são proibidas, lógico!
De lá para o conjunto Alcazaba Gibralfaro. Um forte e um palácio árabe juntos. Depois de subir o forte você ganha uma vista linda e 360º de toda a cidade!!!! Sem contar que enquanto você caminha pelo forte e pelo palácio você se pega imaginando a quantidade de histórias que aquele lugar guarda!!!!
Próxima parada museo Picasso. Oito décadas de trabalhos do artista. Para quem adora o pintor como eu foi um prato cheio! Saindo do museu simplesmente começou uma tempestade o que fez com que meu dia fosse encerrado as 17h. Voltar pro hotel, fechar as malas e me preparar para o dia seguinte: Budapeste!


12.08.2011

Sevilla, flamenco e correria!


Chegar em Sevilla foi complicadíssimo! Começa com o taxista lento de Barcelona que me fez perder o primeiro ônibus. Chegando no suposto novo ponto, já que o habitual estava em obras, tive que fazer uma corrida matinal com mala e mochila porque lógico o ponto era do outro lado da avenida mais a frente.
Deu tempo, cheguei no aeroporto, check in feito e no embarque me mandam tirar as botas... tudo bem se minha bota não estivesse sendo fechada com um clip de papel... ok! O vôo atrasou, quando acordei o piloto estava dizendo que não era possível descer em Sevilla e teríamos que descer em Jerez... ok! Descemos! E ficamos quase 3 horas dentro do avião, sem ar condicionado esperando que a Cia aérea decidisse o que fazer... por fim saímos de lá e pousamos em Sevilla.
Chegando foi o festival das informações erradas e ônibus lotados... e pra fechar com chave de ouro duas escadarias sem fim no Hostel.
Mesmo com todo esse perrengue, me apaixonei pela cidade. É uma cidade média, onde antigo e novo convivem em contraste.  Não é difícil andar pela cidade e tudo pode ser feito a pé, desde que se tenha disposição para isso.

 
Andaluzia é a terra do Flamenco! O problema é que tem muito show feito para turistas, como tive sorte no hostel já haviam me falado de um show que era de graça e não muito conhecido por turistas. Lá fui eu me perder a noite pela cidade... foi bem chatinho de achar porque realmente é uma coisa low profile. O show foi lindo, e quando acabou todos mudam de ambiente e um cara toca piano e isso se estende por toda a madruga... 


Segundo dia, aproveitei pra ver o museu do Flamenco e a Casa Pilatos. O museu foi encantador, lógico, dá até vontade de começar a fazer aulas, mas bem sei que a ausência da minha coordenação motora não permite...
Casa Pilatos, foi uma mansão que foi construída por um casal nobre que precisavam de uma casa a altura de seu status. É uma mansão que ocupa uma área absurda e que tinha fontes, o que era raríssimo e caríssimo para a época. A casa foi feita em dois andares. O primeiro é super aberto e arejado, foi construído para o verão. O segundo andar já é todo fechado uma vez que era a casa onde eles passavam o inverno. A casa tem total influência da arquitetura árabe, é incrível, cada detalhe do chão ao teto. Lógico que como foi minha última parada em Sevilla eu fiquei sem bateria e minhas fotos foram limitadas... Acontece!


Há mais coisas para se ver em Sevilla, mas em pseudo dois dias consegui ver o que mais me interessava... Definitivamente é um destino que recomendo. E super recomendo o hostel, o pessoal super gente boa, até adaptador de tomada eu ganhei além de ótimos papos... Que é uma das coisas mais valiosas dessa viagem.

12.07.2011

Barcelona!


Esta foi a primeira para oficial do Mochilão. A viagem de Salamanca a Barcelona foi muito cansativa por vários motivos: a viagem é longa e a maior parte do trajeto é feita no trem média distância que não é confortável para tanto tempo, o trem saiu de Salamanca as 6h10 da madrugada, eu linda saí de balada no dia antes além de estar com febre.
Chegando a na estação a receptividade das pessoas e as informações incorretas foram de cair o cu da bunda. Peguei um táxi porque já não conseguia nem andar mais, tava mal mesmo. Cheguei no hostel, tinha elevador, mas a partir do primeiro andar, lá fui eu arrastar a mala escada acima. Cheguei no quarto, ajeitei as coisas e pensei: “vou tirar um cochilo e saio pra ver a cidade mais a noite, aproveito e janto” A idéia era ótima, mas quando deitei na cama eu morri, acordei horas depois suando toda a febre, com esforço me levantei, tomei um banho e voltei pra cama, Barcelona só no dia seguinte.
Dia seguinte acordei pseudo nova, café da manhã no hostel esquema SãoPedro, sujou lavou! E saí para um free tour no estilo de Madrid mas não a mesma empresa. Eles oferecem dois tours, o gótico e o de Gaudi, como tinha dois dias escolhi fazer o gótico primeiro. Grupo pequeno e nada amigável, o guia era fofo. E lá fomos nós pelas pequenas ruas de Barcelona, foi bacana, mas não rolou o mesmo entusiasmo que Madrid e para ajudar no meio do tour começou a chover, mas cair o mundo, lógico que eu tinha deixado o guarda chuva no hostel. Seguimos da maneira que deu e quando acabou o desanimado tour, lá fui eu pro hostel trocar de roupa, secar cabelo e blá blá blá.


 A chuva seguiu pelo resto do dia, horas mais forte, horas mais fraca. E lá fui eu, dessa vez com  guarda chuvas atrás do museu do Picasso. Daí, vi que o parque da cidade onde tem a fonte de Gaudi era próximo e resolvi ir até lá antes. A fonte realmente é linda o parque é demais. Quando desci da fonte uma moça me pediu pra assinar uma petição de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, ok, lógico que assino, assinei e ela começa a pedir dinheiro, disse que não tinha, ela começou a exigir, mandei tomar no cú e saí andando, ela também deve ter me xingado bastante. Agora sim, museu do Picasso... demorei 5 minutos para chegar ao final da fila, desisti de ficar. Não andava de jeito nenhum e já era quase 17h! Note que eu não mencionei almoço ainda, é 17h e eu sem almoçar... lá fui eu atrás de um lugar que não tivesse cara de turista. Não achei nada que me agradasse e o desespero já era tanto que entrei numa pizzaria fofa que tinha combo de salada, pizza e bebida, e não é que a salada supreendeu, até shitake tinha!!!!
Almoçada, lá fui eu para as ramblas, objetivo, caminhar até o fim dela, chegar ao monumento de Colombo e andar ali pela área de porto (leia Iates e afins).  Foi a parte do dia que eu mais dei risada, para chegar ao shopping que tem no porto, tem que passar por uma ponte dessas que abre quando vai passar alguma embarcação, até aí ok. Como tava chovendo e ventando e o chão era de madeira, minha diversão foi ver o povo caindo de bunda no chão!!! Sim, sou ruim e vou pro inferno, foda-se! Huahuahuahuahauhua
Dia 2 em Barcelona... Tour de Gaudi! O dia começou sem chuva, guia irlandês ressacado com 2 red Bull e um café na cabeça! Lindo e louco, preciso dizer que amei?



Antes do tour o guia avisou que passaríamos pelo red light district e que deveríamos ter cuidado com os pick pockets. A primeira parada que fizemos foi um “palácio” de uma família nobre da cidade feito sob medida para eles. Eu já tinha visto porque era na rua do hotel, entrando na rua o guia avisa que ali era o red light district... sim, a rua do meu hotel... o hostel era ótimo, mas a localização... Enfim... Seguimos por todas as obras de Gaudi pela cidade, até que quando chegamos a sagrada família a chuva resolveu chegar com a gente!!!!
O tour acabou e dessa vez eu tinha conhecido a Laura (canadense louca de tudo e fofa demais) e Helena (brasileira querida e mto fofa tb)... Decidimos as 3 tomar um café, entrar na Sagrada Família e depois ir almoçar num lugar que o guia tinha indicado.  De lá descemos as Ramblas até o porto, paramos no mercado para nossa sobremesa... cores e sabores definem... Barraquinhas que vendem doces de todos os tipos e formas... eu doente e espertíssima, tomei sorvete de kinder ovo... Preciso fazer mais inveja e dizer que estava mais do que perfeito???? Seguimos adiante agora com a idéia de achar uma praia... Não achamos a praia, mas achamos um pub... Noite deliciosa com pessoas sensacionais... É nessa hora que você vê que tem muita gente no mundo viajando pelos mesmos motivos e buscando coisas parecidas...
Barcelona merece uma segunda chance, quem sabe na próxima vez sem chuva, né?



Madrid! Madrid! Madrid!


                                                  Plaza Mayor de Madrid
 
Madrid é tão cheia de histórias que eu poderia escrever por dias sobre ela. Foi a primeira cidade que pisei na Espanha. É extremamente fácil andar por Madrid, o metrô te leva para todos os cantos da cidade e é tranqüilo de entender.
A Plaza Mayor  infelizmente deixa muito a desejar. É completamente lotada de turistas e consequentemente de artistas de rua querendo ganhar uns trocados. Mas como em todas as cidades que tem uma Plaza Mayor é o ponto de encontro para tudo que você for fazer. E foi exatamente de lá que saiu o grupo Sandmens (www.neweuropetours.com) , este é um tour feito por mochileiros que acabaram ficando em algum de seus destinos. O tour é grátis, eles somente pedem que você de uma gorjeta no final, ou em espanhol, uma propina. E de verdade no final, a vontade que eu tinha era de pagar muito mais do que um trocado, mas como a grana é limitada não rolou.

Escolhi, obviamente fazer o tour em espanhol, afinal tava ali para aprender. Meu guia foi o Fran, um espanhol lindo, fofo e que sabe cada pequeno detalhe da cidade e da história do país. O tour começa falando sobre a Plaza Mayor e etre as curiosidades está a da estátua de Felipe III que fedia e ninguém sabia o porque, FelipeIII está montado em um cavalo e quando fizeram a estátua havia uma passagem na boa do cavalo. No inverno os pássaros entravam no cavalo para se aquecer, mas não conseguiam sair, daí você imagina centenas e centenas de pássaros mortos por séculos dentro do cavalo. Saindo da Plaza o Fran nos conta a história de quando a Plaza era fechada, na tentativa de fazer o povo parar de sair para beber, resultado: bêbados escalando o muro como gatos... O tour segue pelo restaurante mais velho do mundo (Botín), passa por um prédio com o detalhe da Osa e do madreño (ursa), Ponte Segóvia ou ponte dos suicidas, muralha do séc IX, catedral, Puerta del sol (marco 0 de todas as distância da Espanha) palácio, Teatro da Isabel II (a ninfomaníaca, que tinha medo de água e casou com o primo gay e todos foram felizes para sempre dando pra corte inteira). Passamos Chocolateria San Gines, a única casa que se manteve aberta durante a guerra civil, o povo entrava por uma porta escondida e quando a polícia passava parecia estar fechada, hoje é o melhor lugar para o café da manhã pós balada. Depois de tudo isso, o tour faz uma parada no museo do Jamón para um lanchinho, boa dica porque cada lanche custa 1 euro e cada bebida é um euro, pede aí um pedacinho de jamón no Brasil e caia de costas com a conta. 

 Pão tostado com azeite e molho de tomate com Jamón. Nham!

O tour segue para a casa onde morou Cervantes, a Plaza onde tem o hotel que ficam os toureiros que também tem a estatua de Garcia Lorca, que passou sua vida sofrendo de amor não correspondido por seu grande amigo Salvador Dali que sempre afirmava a Lorca que era macho. Dali, seguimos até o parlamento e é onde acaba o tour com uma linda vista para a fonte de tritão... Quem quiser almoçar depois do tour ganha um desconto no restaurante ponto de encontro dos guias, paella por 7 euros com direito a vinho!


Depois de um almoço delícia e baratinho, lá fui eu pro Museo Del Prado, visita praticamente obrigatória para quem vai a Madrid. O museu é bacana, mas não foi o que mais curti não. O Museu Reina Sofia que visitei no domingo foi muito mais proveitoso, e achei as obras mais minha cara. 

Sábado a noite, dia de pub crawl com a galera que fez o tour, por 11 euros você visita 5 bares e tem entrada vip e sem fila numa balada. Nos bares você sempre ganha algum tipo de shot, sendo que em um dos bares são 45 minutos ilimitados de cerveja e sangria! É sensacional!!!!! 

Domingo de ressaca, dia de visitar o Reina Sofia, que foi maravilhoso, com várias obras de Picasso. Restante do dia, volta pela Puerta Del Sol, almoço e trem de volta para Salamanca!