Plaza Mayor de Madrid
Madrid é tão cheia de histórias que eu poderia escrever por
dias sobre ela. Foi a primeira cidade que pisei na Espanha. É extremamente
fácil andar por Madrid, o metrô te leva para todos os cantos da cidade e é
tranqüilo de entender.
A Plaza Mayor
infelizmente deixa muito a desejar. É completamente lotada de turistas e
consequentemente de artistas de rua querendo ganhar uns trocados. Mas como em
todas as cidades que tem uma Plaza Mayor é o ponto de encontro para tudo que
você for fazer. E foi exatamente de lá que saiu o grupo Sandmens (www.neweuropetours.com) , este é um
tour feito por mochileiros que acabaram ficando em algum de seus destinos. O
tour é grátis, eles somente pedem que você de uma gorjeta no final, ou em
espanhol, uma propina. E de verdade no final, a vontade que eu tinha era de
pagar muito mais do que um trocado, mas como a grana é limitada não rolou.
Escolhi, obviamente fazer o tour em espanhol, afinal tava
ali para aprender. Meu guia foi o Fran, um espanhol lindo, fofo e que sabe cada
pequeno detalhe da cidade e da história do país. O tour começa falando sobre a
Plaza Mayor e etre as curiosidades está a da estátua de Felipe III que fedia e
ninguém sabia o porque, FelipeIII está montado em um cavalo e quando fizeram a
estátua havia uma passagem na boa do cavalo. No inverno os pássaros entravam no
cavalo para se aquecer, mas não conseguiam sair, daí você imagina centenas e
centenas de pássaros mortos por séculos dentro do cavalo. Saindo da Plaza o
Fran nos conta a história de quando a Plaza era fechada, na tentativa de fazer
o povo parar de sair para beber, resultado: bêbados escalando o muro como
gatos... O tour segue pelo restaurante mais velho do mundo (Botín), passa por
um prédio com o detalhe da Osa e do madreño (ursa), Ponte Segóvia ou ponte dos
suicidas, muralha do séc IX, catedral, Puerta del sol (marco 0 de todas as
distância da Espanha) palácio, Teatro da Isabel II (a ninfomaníaca, que tinha
medo de água e casou com o primo gay e todos foram felizes para sempre dando
pra corte inteira). Passamos Chocolateria San Gines, a única casa que se
manteve aberta durante a guerra civil, o povo entrava por uma porta escondida e
quando a polícia passava parecia estar fechada, hoje é o melhor lugar para o
café da manhã pós balada. Depois de tudo isso, o tour faz uma parada no museo
do Jamón para um lanchinho, boa dica porque cada lanche custa 1 euro e cada
bebida é um euro, pede aí um pedacinho de jamón no Brasil e caia de costas com
a conta.
Pão tostado com azeite e molho de tomate com Jamón. Nham!
O tour segue para a casa onde morou Cervantes, a Plaza onde tem o
hotel que ficam os toureiros que também tem a estatua de Garcia Lorca, que
passou sua vida sofrendo de amor não correspondido por seu grande amigo
Salvador Dali que sempre afirmava a Lorca que era macho. Dali, seguimos até o
parlamento e é onde acaba o tour com uma linda vista para a fonte de tritão...
Quem quiser almoçar depois do tour ganha um desconto no restaurante ponto de
encontro dos guias, paella por 7 euros com direito a vinho!
Depois de um almoço delícia e baratinho, lá fui eu pro Museo
Del Prado, visita praticamente obrigatória para quem vai a Madrid. O museu é
bacana, mas não foi o que mais curti não. O Museu Reina Sofia que visitei no
domingo foi muito mais proveitoso, e achei as obras mais minha cara.
Sábado a noite, dia de pub crawl com a galera que fez o
tour, por 11 euros você visita 5 bares e tem entrada vip e sem fila numa
balada. Nos bares você sempre ganha algum tipo de shot, sendo que em um dos
bares são 45 minutos ilimitados de cerveja e sangria! É sensacional!!!!!
Domingo de ressaca, dia de visitar o Reina Sofia, que foi
maravilhoso, com várias obras de Picasso. Restante do dia, volta pela Puerta
Del Sol, almoço e trem de volta para Salamanca!
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