6.12.2011

De pessoas... e decepções

Eu não sou uma pessoa de fácil convivência. A primeira vista me julgam séria, mal humorada, ácida, fechada. Não estão errados. Eu não me importo. Não me importo mesmo. Quem me conhece de verdade sabe bem disso.

Não gosto de gente nova. Sou neurótica, tenho preguiça e acho a maioria das pessoas muito chatas.

Tenho muita sorte, amigos que tenho hoje são de longa data. Gosto porque não me julgam, não me enchem e já sabem como meu humor funciona. Não tenho paciência com gente que não conheço, acho um saco gente que eu mal conheço que começa a contar sua história de vida, por um acaso eu perguntei dos seus traumas de infância? Questionei porque seu último relacionamento não deu certo? Ou pedi para você me contar do dia que bebeu até cair? Não, não e não.

Nossa Lika, como você é grossa! Não, grossa não, S E L E T I V A! Num mundo que a gente tem acesso a tanta informação, nada mais lógico do que filtrá-las, certo? Então, eu uso o mesmo processo com pessoas. Aos que me agregam coisas bacanas, portas abertas. Aos rasos que só querem mais um contato em redes sociais, um grande block!

Mas porra, por que é que tu faz isso? Não sei, na verdade desconfio dos motivos. Já fui do tipo que fazia “amigos” até na fila da farmácia, mas as pessoas tem um problema, elas nos decepcionam, ou simplesmente nos usam até atingirem determinado objetivo, depois nos descartam como um par de meias que perderam o elástico. E isso me já me desgastou demais.

Pode perguntar aos meus amigos, sou o tipo de pessoa que se doa por inteiro a uma amizade, se você é meu amigo eu vou estar do seu lado sempre, sem julgar ou perguntar, somente para apoiar naquilo que você precisa. E então? Vale mais um amigo que está com você na saúde ou na doença, na riqueza ou na pobreza e na alegria ou na tristeza? Ou um amigo que quer estar ao seu lado só quando você está bem e com grana?

R E F L I T A!