12.08.2011

Sevilla, flamenco e correria!


Chegar em Sevilla foi complicadíssimo! Começa com o taxista lento de Barcelona que me fez perder o primeiro ônibus. Chegando no suposto novo ponto, já que o habitual estava em obras, tive que fazer uma corrida matinal com mala e mochila porque lógico o ponto era do outro lado da avenida mais a frente.
Deu tempo, cheguei no aeroporto, check in feito e no embarque me mandam tirar as botas... tudo bem se minha bota não estivesse sendo fechada com um clip de papel... ok! O vôo atrasou, quando acordei o piloto estava dizendo que não era possível descer em Sevilla e teríamos que descer em Jerez... ok! Descemos! E ficamos quase 3 horas dentro do avião, sem ar condicionado esperando que a Cia aérea decidisse o que fazer... por fim saímos de lá e pousamos em Sevilla.
Chegando foi o festival das informações erradas e ônibus lotados... e pra fechar com chave de ouro duas escadarias sem fim no Hostel.
Mesmo com todo esse perrengue, me apaixonei pela cidade. É uma cidade média, onde antigo e novo convivem em contraste.  Não é difícil andar pela cidade e tudo pode ser feito a pé, desde que se tenha disposição para isso.

 
Andaluzia é a terra do Flamenco! O problema é que tem muito show feito para turistas, como tive sorte no hostel já haviam me falado de um show que era de graça e não muito conhecido por turistas. Lá fui eu me perder a noite pela cidade... foi bem chatinho de achar porque realmente é uma coisa low profile. O show foi lindo, e quando acabou todos mudam de ambiente e um cara toca piano e isso se estende por toda a madruga... 


Segundo dia, aproveitei pra ver o museu do Flamenco e a Casa Pilatos. O museu foi encantador, lógico, dá até vontade de começar a fazer aulas, mas bem sei que a ausência da minha coordenação motora não permite...
Casa Pilatos, foi uma mansão que foi construída por um casal nobre que precisavam de uma casa a altura de seu status. É uma mansão que ocupa uma área absurda e que tinha fontes, o que era raríssimo e caríssimo para a época. A casa foi feita em dois andares. O primeiro é super aberto e arejado, foi construído para o verão. O segundo andar já é todo fechado uma vez que era a casa onde eles passavam o inverno. A casa tem total influência da arquitetura árabe, é incrível, cada detalhe do chão ao teto. Lógico que como foi minha última parada em Sevilla eu fiquei sem bateria e minhas fotos foram limitadas... Acontece!


Há mais coisas para se ver em Sevilla, mas em pseudo dois dias consegui ver o que mais me interessava... Definitivamente é um destino que recomendo. E super recomendo o hostel, o pessoal super gente boa, até adaptador de tomada eu ganhei além de ótimos papos... Que é uma das coisas mais valiosas dessa viagem.

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